
E aí, galera? minhas novas funções drenam absolutamente todo meu tempo (e mais um pouco).rsrs
Bom, um ano da morte de Michael Jackson, várias coisas rolando, mas de longe o que eu vi de melhor foi esse artigo da "Vanity Fair" contando os bastidores de "Thriller", o melhor clipe de todos os tempos (me lembro da primeira vez que o assisti, criança, num programa de TV das tardes de sábado - talvez Raul Gil, talvez Bolinha, não lembro exatamente; lembro que morri de medo, mas, como quase todo mundo, fiquei absolutamente fascinada).
Thriller" tinha tudo para não ter virado um fenômeno: seria o sétimo (!) single e o terceiro clipe ("Billy Jean" e "Beat It" foram os primeiros) de um disco que havia sido lançado há um ano e que acabara de perder a liderança das paradas. Ninguém levava fé num terceiro clipe, muito menos na canção título do álbum (nem Jackson, nem a gravadora). Quando o diretor John Landis apresentou a conta (US$ 900 mil), a gravadora não quis bancar (daí armou-se um esquema comercial absolutamente inovador de venda para TV e vídeo). MJ tinha trauma de horror desde criança (graças ao monstro do seu pai) e, sendo então uma testemunha de Jeová, não estava exatamente aberto para o clima sexy que o diretor John Landis queria dar ao clipe - a atriz que faz a namoradinha de Jackson, Ola Ray, então com 23 anos, já tinha sido playmate da "Playboy".
Como todos esses rolos foram vencidos é uma história sensacional, cheia de detalhes curiosos (entre as visitas ao set, Fred Astaire, Marlon Brando e Jacqueline Onassis). A reportagem também tem trechos reveladores sobre a psique de MJ, como este:
Um dia ele [MJ] ligou para o departamento de arte da gravadora e perguntou à diretora de arte se ela poderia retocar seu nariz em uma célebre foto quando criança. 'Quero que você reduza as minhas narinas', Jackson pediu. 'O.K., mas por quê, Michael?', ela perguntou, tentando convencê-lo de que seu rosto estava bem daquele jeito. 'Não quero ficar parecido com meu pai', Jackson respondeu. 'Cada vez que eu olho essa foto, acho que estou parecendo com meu pai.'"
A autora do texto, Nancy Griffin, cobriu a gravação do clipe para a revista "Time" e chegou a fazer uma ponta: ela é a garota na bilheteria do cinema. Ela termina seu texto com uma observação interessante: "Para mim, 'Thriller' parece ter sido a última vez em que todo mundo no planeta ficou excitado ao mesmo tempo, pela mesma coisa: não importa onde você fosse no mundo, as canções [do disco] estavam tocando, e você podia dançar ao som delas. Desde então, a fragmentação da cultura pop destruiu nosso senso de euforia coletiva, e eu sinto falta disso."
vamos matar a saudade juntos?
Nossa! adorei! vc teve medo quando criança kk eu tb kk.
ResponderExcluirMais aqui isso q vc escreveu ficou ótimo e vou compartilhar.