segunda-feira, 14 de março de 2011

Q Frieza......



Se o meu amor significa que preciso ter a aceitação da outra parte, então não posso chamar isto de amor e sim de troca ou de comércio afetivo. Amar não implica que o outro me aceite ou me escolha. Além disso, não é vergonhoso dizer para outra pessoa que você a aprecia, a admira e que tem bons sentimentos por ela.
Coloquemos o tema do amor de lado e falemos de uma forma mais genérica: Afastar-se daquilo que te faz sofrer é sempre uma boa opção, a não ser que você seja masoquista, não é verdade?

Quem nunca foi rejeitado deve ser alguém que nunca esteve apaixonado! Quem nunca rejeitou deve ser alguém que nunca despertou paixões! Rejeitar é difícil – claro, para quem se importa com o outro…
“ninguém estará perdido se der amor e às vezes, receber amor em troca”, Às vezes…Porque amar nunca foi garantia de ser amado! Muitas vezes, no lugar da reciprocidade surge a rejeição e o sofrimento parece ser inevitável… Parece! ”Ser rejeitado deveria ser natural e comum, mas o problema é que nós sempre vinculamos nossa autoestima com o número de pessoas que nos apreciam”, como se ele fosse um comércio afetivo no qual o outro deve me amar por eu amá-lo…Quando amamos, não temos, nunca, a certeza de que seremos, também, amados… Porque aquilo que “supostamente” chamamos de amor, não passa muitas vezes de um comércio. O amor não deveria nunca depender da outra parte. Nunca!


Ser rejeitado é doloroso, mas nem tanto… O que mais machuca não é a rejeição em si, não é o descobrir que não se é amado da mesma forma como se ama. Amar é nada mais do que a certeza de gostar de alguém e a possibilidade de retribuição, e todos sabemos disso! O que pode machucar na rejeição é a indefinição, a falta de respeito e a covardia. O que machuca, é o outro não ter a dignidade de dizer “não estou interessado” em alto e bom som, é o outro se rejeitar até a te rejeitar
Um “não” dito quando necessário é libertador para quem escuta, opera milagres! Agora, a maioria não tem a dignidade de dizer “não”, prefere se fazer de cego, surdo e mudo e deixar que o outro decifre sinais ou a falta deles… Às vezes, não rejeitam o outro, para continuarem tendo alguém interessado que lhes massageia o ego… Por vezes, não rejeitam por medo de um dia quererem o outro, o velho “não quero ter, mas não quero perder”. Tem, também, quem não rejeita com medo de “magoar” o rejeitado. Mas, saiba, poucas coisas no amor magoam mais do que alguém fazer da sua vida uma incerteza.....

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